29 de novembro de 2011

Outrocentrismo amoroso

Medo de acontecer o não previsto, de investir no vazio ou na tragédia, de todos os turbilhões bagunçarem minhas flores. Essas flores tão doces e preciosas. Ainda bem que não existe a possibilidade de saber o futuro. A vida seria mais tola e mais sem sentido do que é. O que mais resta, senão viver? Pagar o preço. Arriscar.

Uma vez ouvi: “O perfeito amor, lança fora todo medo.” Amar é sempre a melhor saída. Mas amar a coisa certa é que é a questão. Se eu me amar mais, o medo continua. O medo é o meu egoísmo. Preciso amar mais o outro. Isso me faz viver sem certeza, sem mérito.


E é assim que o amor se aperfeiçoa.




3 comentários:

  1. Pensei sobre isso essa semana. Li uma frase que dizia algo como "Nunca vamos errar se escolhermos amar".
    De fato, amar a coisa certa é que é a questão...


    Beijinhos, Carol

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  2. Quando o amor é verdadeiro...podem passar anos que o coração vai continuar a bater forte. Podem ser 5, 6 anos...

    Uma das poucas coisas que o tempo não leva é o amor verdadeiro.

    Um abraço abençoado.

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"...fique à vontade, tire os sapatos e não pare nas escadas"