8 de dezembro de 2011

Choro de uma noite

Aqui, bem aqui,
Nesse lugar escuro, suspenso,
Que só eu conheço,
Flutuam loucuras.
Loucuras humanas.

Lágrimas sem sentido,
Risos amedrontados,
Um olhar infinito,
Olhar vazio.

Uma grande energia é liberada
Energia amordaçada,
Desconhecida.
Catarse.

Tudo está rodando.
Parece que a escuridão me consumirá.
Mas o sono chega,
Alivia a minha alma
Do ônus de viver.
"...fique à vontade, tire os sapatos e não pare nas escadas"